sexta-feira, 4 de julho de 2014

A Quality Music propôs: Escolha 01 CD que você mais goste, por acha-lo de alguma forma especial em sua vida e conte o porque dessa escolha, definindo um pouco do CD


Gustavo Diaz - Tarefa muito difícil escolher apenas um álbum, dentre tantos clássicos, após tantos anos curtindo rock e metal… Pensei em citar algum álbum da antiga, das bandas mais jurássicas, algum que fosse uma unanimidade, algo do Sabbath, Deep Purple ou Iron. Mas escolhi falar de um que me marcou como músico e guitarrista, um disco que expandiu meu modo de ver a música pesada. Este álbum é o Awake, do Dream Theater, que ouvi pela primeira em 1996, com 15 anos. Este foi meu 1º contato com o rock/metal progressivo e justamente com este que seria um dos álbuns mais influentes do estilo. Um álbum até hoje marcante, com muito virtuosismo, peso, arranjos maravilhosos e muita inspiração na composição das canções. Também é um dos primeiros com o uso da guitarra de 7 cordas, um peso absurdo para a época. O que mais me chamou atenção na época foram as performances de Petrucci e Portnoy, realmente perfeitas, algo muito inspirador. Naquele mesmo ano de 96, fui ao show da banda no Imperator, no Méier, com abertura do Dr. Sin, show que tenho na memória até hoje. Sem dúvida, este é um disco revolucionário e incrível ainda atualmente, que criou as bases para o que conhecemos como Prog Metal, obrigatório para todo fã de música pesada."




Hélio Guará - Esse disco, Reload,  foi o disco que me colocou de uma vez por todas na musica pesada. O  meu primeiro contato com Heavy metal foi nos anos 90, quando vi na MTV o clipe de The Memory Remains, do Metallica e depois daquilo, eu decidi que o heavy metal era o que eu queria fazer. E que eu ia tocar batera como o Lars Ulrich (é, o que eu sabia na época...?). E desse disco em diante, eu comecei a me interessar mais por musica pesada. Por causa disso, que considero esse disco e essa banda tanto. Pois foram meu marco-zero no Heavy metal, dali em diante eu só progredi.



Carlos Pala - Foi o primeiro álbum do Maiden que tive em mãos, em 1991. Na época, com 15 anos, peguei alguns álbuns (vinil) emprestados para gravar em fita K7. Lembro como se fosse ontem: Speak of the Devil, do Ozzy; World Wide Live, do Scorpions; e o Live After Death, do Maiden. O do Maiden e o do Ozzy me chamaram atenção pela arte das capas. Mas a paixão bateu na hora pela do Live After Death. Escutei aquelas fitas K7 à exaustão. Passado um tempo, consegui comprar uma bandeira do Live After Death e o CD duplo (já que era comum um CD simples, sem todas as musicas do vinil duplo original). Depois ainda veio o DVD, original, importado. Foi esse disco/show que me apaixonou pelo Iron Maiden, comprar os discos, camisas, ir a 7 shows no Brasil desde então, com Blaze e Bruce nos vocais (1996, 1998, 2001, 2004, 2009, 2011, 2013).


Mauricio Gonçalves - Heaven And Hell é o nono álbum de estúdio da banda de heavy metal Black Sabbath lançado em 24 de abril de 1980. É o primeiro a contar com o vocalista Ronnie James Dio. Eu comprei este álbum em 1982, no auge do Rock and Roll na cidade... Comprei este álbum na Mesbla, da Av. Amaral Peixoto, lá tinha um vendedor muito educado e gente finíssima... Lembro que na época tinha uma promoção... Quem comprasse um disco, ganhava um cupom... E quando juntassem 10, trocava por outro disco... Quem não lembra disso?? O tal vendedor ia com a cara de todo mundo... E sempre dava mais cupons... Então, em pouco tempo conseguia juntar 10 cupons e trocar pelas novidades do momento, ou pelos álbuns clássicos. Heaven And Hell... Em minha opinião é uns dos poucos álbuns em que todas as músicas são Phodásticas... Quem conhece sabe do que estou falando. A Música em si já é um hino ao Rock and Roll.

Gustavo Maiato - Ouvi o Oceanborn pela primeira vez em meados de 2003, logo quando estava descobrindo o universo do heavy metal e mais especificamente do metal sinfônico. Esse álbum mostra o Nightwish na crista da onda em matéria de inovação e criatividade e Tarja mostrava ao mundo uma nova forma de cantar e interpretar dentro do metal. Foi definitivamente um marco em minha vida. Esse disco me acompanhou em vários momentos e pode-se dizer que foi um dos responsáveis por eu querer me tornar músico. O uso dos strings e as letras poéticas, obscuras e sentimentais de Tuomas, fazem do Oceanborn uma audição em que você sempre descobre um significado novo, uma nuance nova, um modo de ouvir diferente. Oceanborn é definitivamente especial, tenho duas versões dele e não fico muitos dias sem ouvir pelo menos algumas músicas. Faixas como Stargazers, Gethsemane e Sacrament of Wilderness estão no meu sangue. Conheço cada detalhe, cada virada, cada acorde. Essa primeira inclusive, a minha banda Heavenside faz cover. Acho que o álbum tem muito a oferecer. Ainda hoje ele influencia bandas que trazem no sangue ecos do que Tuomas, Emppu e Cia propuseram em 1998.


Mel Sibucks -  Muito antes de entrar nesse mundo rock’n’roll, eu havia conseguido uma copia do DVD The Wall, do Pink Floyd. Sempre achei aquilo uma viagem auto-destrutiva mas ficava fascinada pelas imagens. Depois, ouvindo o CD simplesmente amei e desde então nunca mais o deixei de lado (ok, The Dark Side of the Moon também tem um lugar especial na minha cabeça). The Wall gira em torno da historia de Pink, personagem baseado em Waters. As experiências de Pink começam com a perda de seu pai na 2ª Guerra e continuam com a ridicularização e abuso de seus professores, com sua mãe super protetora e finalmente, com o fim de seu casamento. Tudo isso contribui para auto-imposta isolação da sociedade, representada por uma parede metafórica. O álbum ainda inclui referências a Syd Barret, incluindo "Nobody home" que sugere sua condição durante a turnê nos EUA em 1967, com letras como "selvagens, olhos arregalados". Curioso é que nessa época, a banda passava por dificuldades financeiras e precisava urgente lançar um álbum para ganhar dinheiro! Por sugestão da namorada de Waters na época, chamaram Ezrin para produzir o novo álbum, que foi apresentado ao resto da banda num script de 40 paginas. "Os olhos de todos brilharam, porque eles podiam ver o álbum". Foi um dos mais vendidos em 1980, atingindo a 1ª posição da Billboard. Está em 87º na lista da revista Rolling Stones dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.


Douglas de Almeida - Escolhi o 1º álbum da banda Shaman, "Ritual". Através dele tive a certeza de que queria tocar guitarra. Na época (2004-2006) eu tentava tocar bateria, arranhava um pouco de violão, tirando algumas músicas do Nirvana, CPM 22, Offspring, dentre outras bandas de rock. Depois de ouvir os riffs e solos de Hugo Mariutti, junto com as belíssimas canções do CD, mudei totalmente minha ideia sobre música e comecei estudar palhetada alternada, bends, slides, teoria musical e por aí vai. Tenho muito orgulho de ter sido com o "Ritual" o meu 1º contato com o estilo (power, melódico), pois pra mim é inquestionável a competência de todos músicos envolvidos: o guitarrista Hugo, o talentoso baixista Luís Mariutti, o experiente baterista Ricardo Confessori e o exímio compositor e cantor Andre Matos. Fico feliz também pois foi por influência de um grande amigo que pude me aproximar desse gênero musical, desse mundo. Passados quase 10 anos da ocasião, ainda sou eternamente grato e em dívida por tal presente.



Thiago D'Lopes - Escolho com certeza o Vol.4, do Black Sabbath, pelo fato de ter sido o meu primeiro disco de Rock'n Roll. Ganhei ele da minha madrinha, quando eu tinha uns 12 para 13 anos, eu ja curtia muito Black Sabbath nessa época. Depois que vi pela primeira vez o clipe de Paranoid na MTV, com certeza é minha banda favorita. O álbum todo é fenomenal, a primeira vez que ouvi a introdução de "Wheels of Confusion", com aquele solo quase chorado, me arrepiei. Acho esse álbum o mais bem trabalhado em questões técnicas da fase Ozzy. Faixas como "Tomorrow's Dream, a baladinha "Changes", "Supernaut", "St. Vitus Dance" e "Into the Sun" me soam até hoje mais pesadas e ao mesmo tempo mais marcantes em questões de melodias do que muita banda que veio depois. Black Sabbath sempre será pioneiro quando o assunto é Heavy Metal.



Caio Garibaldi - Olha... eu ia falar sobre o álbum "The Division Bell" do Pink Floyd... Sem dúvida ele é muito importante pra mim e para minha formação como guitarrista... Mas eu não podia deixar de citar o álbum "At Sixies and Sevens", do Sirenia... Esse álbum mudou a minha forma de ver música, a elaboração, a forma de composição... E foi através dele que eu vi a capacidade de se criar músicas sozinho, compondo através de samplers e também programação... Processo que hoje utilizo em minha banda, AnamA. As músicas também marcaram de forma singular... Linhas muito variadas dos instrumentos... A junção do metal com orquestra e corais... E sem dúvida nenhuma, foi o grande marco de evolução do Veland... Fez bem em sair do Tristânia... Enfim... rs



Bia Coutinho - Nightwish - Century Child.  Esse foi o meu disco escolhido, porque dentre todos de sua carreira, eu o vejo como a essência do Nightwish. Ali você encontra músicas que se tornaram clássicos da banda, como: "Ever Dream" e a versão da banda para "The Phantom of the Opera", onde já podemos analisar a belíssima voz de Marco (baixo e vocal), onde também demonstra suas habilidades vocais em "Bless the Child" e uma das pesadas do disco: "Slayng the Dreamer" E esse foi um disco divisor de águas na minha vida, porque foi a partir dele que eu descobri a minha paixão pela música e também pelo heavy metal!

Giovane Leal - O disco que me marcou foi "Back in black",  do AC/DC. Foi quando eu comecei a descobrir o rock mais pesado. O meu avô tinha um conjunto de baile, ao qual o meu pai era o vocalista e tocava baixo. Eu ficava ali vendo os ensaios e eles tocavam Beatles, Creedence, Secos e Molhados, Casa das Máquinas, Elvis e outros rocks dos anos sessenta e setenta . E eu me lembro que eu achei no meio dos discos do meu avô, um compacto do Led, um dos Beatles e um do Bread e só ouvia aquilo o dia inteiro. A gente não tinha grana pra comprar discos. Mas ai um amigo me emprestou quatro discos: Deep Purple, Iron Maiden, Led Zeppelin e o Back in black. Ouvi todos, mas o AC/DC me deixou alucinado, comecei a minha festa de aniversario de dezoito anos com essa musica. Dai pra cá foi só colecionar, amo AC/DC, valeu.


Carlos César Sanchez - O meu primeiro CD foi o The Autobiography of Supertramp. E este The Autobiography of Supertramp é a primeira coletânea da banda de rock progressivo: Supertramp, que foi lançada em julho de 1986. Quando eu passei a curtir rock, foi através de uma professora de datilografia, que se vestia como a Janis e escutava este play... Eu gostei muito do som e assim passei a me aprofundar dentro do estilo... Logo após, comecei a curtir Peter Frampton e todo o resto veio através deste disco aí... Valeu?

Leonardo Cintra - Um dos álbuns mais importantes da minha vida foi o PAINKILLER, do Judas Priest. 
Eu ainda era adolescente quando conheci o Priest no Rock in Rio 2, no Maracanã. Saí do show completamente extasiado. Depois, logo consegui gravar o álbum em uma fita K7! Ficava escutando... escutando... toda hora! Este, pra mim, é o álbum que DEFINE o conceito de Heavy Metal. As guitarras dobradas, os dois bumbos, o timbre da distorção, os agudos insanos, etc. Um verdadeiro Manual de instruções sobre como tocar Heavy Metal.

Um comentário:

  1. Legal ver que em suma o pessoal escolheu discos que os fizeram entrar no mundo do rock/metal, ou mudaram suas visões do que á a música.

    Belíssima matéria!

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