quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Como o heavy metal entrou em sua vida...??

Todos nós temos uma história de como a música pesada entrou em nossas vidas. Imagino que seja da opinião da maioria, de que o heavy metal é mais que música, mas um estilo de vida. Particularmente penso que antes havia mais magia, mais entrosamento e paixão. Hoje ainda temos muitas bandas de qualidade, mas sinto que não há o mesmo envolvimento, ao qual imagino que se não fosse a internet, seria algo grave. A música pesada entrou em nossas vidas de uma forma que não é a mesma de pessoas que curtem outros estilos, por terem entrado devido a moda, a mídia. Criei a difícil missão de citarem uma banda nacional e também uma  internacional. Clarooo que é muito difícil citar apenas uma rsrs...Enfim, vamos a algumas histórias.

Fernanda Schenker Pieri (Melyra) - Comecei a ouvir metal por curiosidade! Comecei no rock com Nirvana, Silverchair, Oasis e Pearl Jam, mas logo senti necessidade de conhecer um som diferente. Como na minha família a galera é do samba e ninguém curte rock, fui catando as referências pela internet. Logo descobri o Iron Maiden, Black Sabbath e Metallica e usava o Napster pra baixar as músicas (que demorava uma eternidade!) e conhecer o som. Foi nessa época também que comecei a me interessar pela guitarra e comprar meus primeiros cds. Escolher apenas uma banda nacional e uma internacional é quase covardia pra mim, mas além dos clássicos que citei acima, sou muito fã de Helloween e Megadeth. Das nacionais, escuto muito Angra e Dr. Sin.

Flávia Morniëtári (HellArise) - Eu comecei com Metallica, na MTV Brasil. Sou fã de Roxette desde 1989/90 e uns 03, 04 anos depois, acompanhava muito a MTV, por causa dos clipes do Roxette e lembro que passavam bastante também coisas de rock, tipo RHCP, Bon Jovi, U2... E o Metallica me marcou, pois era mais pesado. Banda nacional que sou fanzoca? Putz, são várias mesmo... Mas vou citar o Venin Noir e o Ancesttral, porque tenho uma história com ambas bandas! Internacional, apesar do coração dividido, fico com o After Forever. Ao contrário do que muita gente pensa, não foi por causa de Arch Enemy que resolvi cantar gutural, mas sim de After Forever e Trail Of Tears.

Chrys Prazeres (Discórdia Inc.) - Meu envolvimento com metal teve início em 2010, quando meu primo comprou um teclado e me convidou para ser tecladista da banda Andromalius... Após esse período fui convidada para fazer uma participação com a banda Discórdia no Festival da Canção (FESC), após o evento passei a ser integrante da banda de forma definitiva. Foi a partir daí que meu envolvimento com heavy metal começou. Bandas nacionais que acho interessantíssimas: Blazing Dog (DF) e Hibria (RS), e Fire Strike e Fúria Louca (MA),  a voz do Iuri Sanson, vocalista do Hibria, é algo que particularmente me chama muito a atenção. As bandas internacionais que mais ouço são: Theocracy, Narnia, Boanerges, Divinefire e Metatrone.


Fi Demonizer (Rose Red) - Eu conheci esse mundo doido da música pesada ainda criancinha, nem sabia o que tava ouvindo, mas era tão agitado que me amarrava! Aí fui conhecendo bandas aqui, bandas alí, gente que também gostava... e nunca mais saí desse meio! A primeira banda nacional que ouvi foi Sepultura, e outra que também é minha praia é Sarcófago. Banda internaconal, Entombed.
Amanda Salviano (Vocifera) - A minha 'iniciação' no heavy metal, pelo que me lembro, se deu quando vi pela primeira vez um clipe do Mercyful Fate (Egypt), quando tinha 13 anos de idade. Já estava conhecendo bandas de metal na época, estava me familiarizando com o meio, mas aquela música foi meu grande marco, que de fato me fez me interessar muito mais pelo gênero. É difícil dizer qual banda gosto mais, mas já que é pra citar, então das brasileiras gosto muito de Dorsal Atlantica e Velho. E internacional, Midnight, Mercyful Fate e Death.


Amanda Brotto (Hawthorn) - Hum, então a primeira banda que eu ouvi foi Black Sabbath... Mas minha paixão começou mesmo quando eu ouvi Cowboys from Hell do Pantera. Eu achei aquilo alucinante. Meu primeiro contato sério com música foi com o Hawthorn mesmo, quando eu tinha 15 anos em 2007/2008 (não me lembro hahahah). Eu tenho um gosto bem variado quanto a música, não só o metal me atrai, mas de bandas do gênero tenho um carinho muito grande pelo Lacrimosa e pela brasileira Avec Tristesse.



Nienna Ni (Nostoi) - Eu comecei a me interessar mais por heavy metal depois de um tempo em que eu estava em um fórum de discussão sobre as obras de Tolkien. Muitas bandas escrevem músicas baseadas em histórias dele, então foi assim. (risos) Aproveitando o clima, cito Blind Guardian e Shadowside.



Naimi Stephanie (BrightStorm) - Aos 12 anos de idade eu descobri o heavy metal. Me identifiquei e me apaixonei de cara... Foi ai que em meu 13° aniversario pedi ao meu pai uma guitarra de presente, pois a cada dia que passava eu me via mais apaixonada pelo rock e tinha certeza que era isso que eu queria para minha vida. Viver de música de boa qualidade!!! Uma banda nacional que eu gosto bastante é o Angra e também o Silent Cry... Escolher qual a minha banda favorita internacional é muito difícil pois são várias, mas acho que o Black Sabbath terá meu eterno respeito!


Vivi Alves (Mortarium/deCifra me) - Bem, desde a infância eu fui acostumada a curtir som. Na época, o forte era o Hard Rock. Minha mãe curtia muito Guns e meus irmãos variavam entre Skid Row, Poison e Nelson, entre outros que estavam em alta naquele período. Eu devia ter uns 05 anos de idade. Neste período conheci Metallica e Iron Maiden. Foram as primeiras da minha vida. Bem, internacional é muito difícil dizer pois eu ouço muita coisa e costumo ter uma preferida para cada estilo. Mas como realizei meu sonho de infância esse ano, vou citar o Metallica mesmo. Nacional, o mestre Andre Matos.


Renata Petrelli (Marie Dolls) - O heavy metal começou em minha vida com as bandas Angra e Metallica,  quando eu tinha 11 anos de idade. Uma banda nacional preferida, cito o Hellmotz e quanto a banda internacional: Alice In Chains.


Paula Oliveira (Vetitum / Trail of Sins) - Meu primeiro contato com o metal, por mais inusitado que isso soe hoje em dia, se deu com a Mtv. Na primeira metade dos anos 90 a programação na Mtv era muito rica em metal, havia o programa Fúria e bandas como Pantera e Sepultura eram destaque na programação. Eu, que já simpatizava com o estilo desde criança, só acabei adorando mais e mais. Eu não tinha nenhum amigo ou parente realmente fã de metal que pudesse me influenciar. Quando ganhei minha primeira guitarra foi comprada totalmente no escuro, entendendo quase nada do instrumento! Com o passar do tempo fui “doutrinando” alguns amigos e outros foram feitos pela afinidade musical, as bandas surgiram e coisas foram sendo construídas e o “mundo metal” acabou se tornando uma das coisas maior importância na minha vida. Bandas que posso citar Metallica e, nacional, A Sorrowful Dream.


Daniela Serafim (Autopse) - Bem, quando eu ainda era criança eu sempre escutava com meu pai no carro ou em casa bandas como: Bee Gees, Abba e The beatles entre outras do gênero e desde ali me encantei com o rock. Quando fui crescendo, comecei a encontrar bandas que fizeram com que eu mergulhasse nesse mundo do Heavy metal e me apaixonasse. Umas das primeiras foram: Within Temptation, Nightwish e Evanescence. Depois de algum tempo fui conhecendo bandas dentro do metal no qual me identifiquei bastante, com várias bandas que gosto muito! Pode parecer clichê, mas pra mim a melhor banda de metal nacional sempre foi e será Sepultura, não só por conta do seu instrumental cru e arrebatador (me refiro à época de Max Cavalera), mas porque suas letras apontam muitas vertentes de nossas raízes. Uma outra banda que sou muito fã é Orphan Hate (banda Alemã), um som bem diferente e sem contar que o vocal de Sina Niklas é coisa de outro mundo. Um vocal forte tanto no gutural quanto no limpo. Você consegue sentir em seu vocal a emoção que ela passa em suas letras.

Helena Accioly (Melyra) - Como se deu minha sua iniciação com o heavy metal? Venho de uma família de músicos, então comecei a ter contato com o heavy metal desde criança, através de influência do meu pai e irmão. Citar uma banda só de cada é difícil, mas vamos lá. Nacional: Sepultura Internacional: Megadeth.


Aline C. Sampaio Happ (Lyria) -
Quando eu era criança, levava um CD do Rolling Stones no carrinho de boneca e tinha um também do Espirito Cigano, mas esse não é de rock. Aos 13 anos, vi Linkin Park na tv e curti, mas quando descobri Evanescence e Disturbed, achei phoda demais. Um dia, minha mãe viu um CD com uma capa muito interessante em uma loja (Nightwish - Century Child) e fomos escuta-lo naquela maquininha que dava pra ouvir uns 30 segundos de cada música... Achamos muito phoda! Desde então descobrimos muitas outras bandas. Meus pais já gostavam de Alice in Chains, Nirvana, Black Sabbath, mas fomos descobrindo o metal sinfônico, o thrash metal, melódico, etc... E foi assim XD. Banda internacional eu gosto de Epica, Evanescence, Nightwish (com a Tarja) e Metallica, principalmente. Nacional eu gostava bastante do Shaaman, principalmente da música "Fairy Tale".

Sigried N Buchweitz (Editora do Blog Rio de Metal) - Minha família não tem exatamente uma formação musical, apesar da minha mãe já ter tocado alguns instrumentos (pistom, tarol) na fanfarra na escola dela. Meu pai aprecia música erudita, mas lá em casa sempre rolou todo tipo de som. Ouvi tanta coisa na minha infância que fica até difícil lembrar de tudo: ia desde a Rita Lee até a Gal Costa, passando por rock e new wave. Lembro de ficar impressionada com os vocais da Nina Hagen, daquela música linda da Kate Bush, Wuthering Heigths. Como eu dançava, obviamente ouvia bastante Madonna, Michael Jackson e Cyndi Lauper e muitas outras de pop, soul, dance e por aí vai. Paralelamente, curtia Guns, Faith no More e mais alguma coisa. A principal fonte de música na minha casa era o rádio, acho que na maioria delas era assim. A gente ouvia na programação e comprava aquilo que mais gostava. O problema é que chega um momento que parece que falta algo nas músicas, que elas ficam "rasas". Foi aí que comecei a girar o meu dial procurando algo novo... E achei a Fluminense FM! Nunca esqueço: a primeira música de metal que ouvi e me fez parar ali foi do Metallica, do álbum preto. Eles o estavam transmitindo na íntegra, era a grande novidade. Daí passei a ouvr a "maldita" diariamente (conheci Sepultura, Angra e muitas outras daqui e de fora), inclusive os programas de demo, que as bandas mandavam as fitas pra lá. Na MTV, assistia ao Gás Total, ao Fúria Metal e ao Demo MTV. Com a MTV, fui descobrindo as bandas de grunge, outras de metal, e por aí vai. Gostava de ver/ouvir as demos, por mais chiadas e simples que fossem: até hoje acho interessante ver o que as bandas fazem de forma independente, é uma liberdade sem preço; daí fazer o blog Rio de Metal. Curto mais as bandas que não ficam tentando se encaixar numa forma. Mas era só eu que gostava dessas coisas no colégio, então não tinha com quem trocar experiências. Mesmo assim, de vez em quando dava um pulinho sozinha mesmo na Hard n' Heavy pra ver umas novidades. Comprava uns CDs, fiz umas boas aquisições que me acompanham até hoje: Testament, Anthrax, Living Colour... Tudo "de orelhada". Quando conheci o Elcio (Unmasked Brains), passei a ter com quem trocar idéias e foi bom demais. Estou bem longe de me considerar uma boa conhecedora de rock/metal, mas de divirto e acho que no final das contas é isso que importa.

2 comentários:

  1. E assim ficaram marcados para sempre. Uma herança ancestral. Que intrinsicamente nos envolve numa catarse infinita. Pois o Rock sempre entrará nessas almas forjadas pelo metal.

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  2. Muito legal! Amei conhecer essas histórias!

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