sábado, 5 de março de 2016

Resenha CD: Jailor - Stats of tragedy

Você coloca o CD para rolar e tem o prazer de escutar um thrash metal que te remete aos bons tempos metálicos, em que o thrash era diferenciado, com pegada forte, tudo muito bem definido e o peso bruto, a velocidade e passagens marcantes ali presentes. O som dos curitibanos do Jailor é pancada na orelha. thrash metal com velocidade e riffs que te fazem banguear desesperadamente. Este é o 2º CD da banda e pra iniciar, a parte gráfica é de bom gosto e qualidade. Material que já por ai deve ser valorizado, quando se nota o capricho nos detalhes. em relação ao som, eu os colocaria com mais destaque na cena e espero que sejam reconhecidos e tenham o devido espaço, pois qualidade não falta. O CD rolando você vai confirmando o poder sonoro deles e assim, querendo sempre poder ouvir mais e mais, para em algum momento, logo desejar mais material deles. A banda já dividiu o palco com nomes valiosos como Exodus, Exciter e Destruction, além dos magistrais brazucas do Krisiun. É impossível ficar parado e ao vivo, deve ser insano o agito. Em sua formação estão: Flávio Wyrwa (Vocal), Guima (Guitarra), Emerson Niederauer (Baixo), Daniel Hartkopf (Guitarra) e contando também com Jeff (Bateria). "Human unbeing" é certamente o destaque do trabalho e destacar algo neste trabalho é injusto quando se percebe tudo em seu devido lugar. 

A rifferama, as batidas pesadíssimas, o vocal intensamente visceral, o baixo dando suporte vital... É impossível descrever a sensação que você possa ter ao ouvir este registro. Recomendo que o faça imediatamente. Solos bem colocados, passagens significativas, tudo construído com qualidade e precisão que nada fica a dever aos gringos. Bandas como o Death e Destruction me vieram a mente durante a escuta deste play. "Merciless Punishment" é outra que vai chamar a atenção dos ouvintes. Os petardos que compõem esse trabalho são  "G.O.D.", "Human unbeing", "Stats of tragedy", "Throne ff devil", "Merciless punishment", "Jesus crisis", "The need of perpetual conflict", "Ephemeral property" e "Six six sickness". Com uma temática bem elaborada e um som com bastante energia, a banda tende a ganhar mais espaço e reconhecimento na cena. Importante receberem apoio. Energia, rapidez, peso e velocidade muito bem colocados. Não há como não se contagiar. Acho que eu daria apenas uma retocada no logo da banda, porque o restante, está no caminho correto. Parabéns pelo trabalho.

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