domingo, 14 de abril de 2013

Resenha do show Kill My Name, Mister Superstar (Manson cover oficial), Love in Pain e DJ Lost Zone

Adiamento por questões de segurança, chuva intensa, banda impossibilitada (e sem culpa), contratempos... Tinha tudo para ser problemático o evento. Tinha, mas não foi!! Quando tem que ser foda, acontece e supera os problemas. A Dark Side Produções mais uma vez se empenhou em oferecer o melhor. A equipe foi incansável em se desdobrar para vencer as correrias. Então, eis que imagino todos terem saídos satisfeitos com as apresentações. A banda Metalthorn de Volta Redonda/RJ não pode fazer sua apresentação, devido a problemas justificados e foi uma pena, certamente dariam mais uma boa apresentação com seu thrash metal. Ainda assim, ví alguns integrantes da banda o local apoiando. Era hora então de ajustar a nova ordem das bandas e vencer as etapas do evento. Subiu ao palco então o Kill My Name, de São Paulo O nome da banda é uma metáfora, significando: "você pode matar um homem, mas nunca o seu nome". Como define muito bem a própria banda: o som deles passeia do metal ao industrial até a música eletrônica, assim as composições da banda tem característica peculiar e autentica, variando entre partes pesadas e melódicas e indo até os sintetizadores e samples que rolam freneticamente durante as musicas. As letras inteligentes abordam temas como religião, morte, raiva e conflitos internos. O visual da banda é um diferencial e foi adotado, pois os integrantes acreditam que musica não pode ser apenas tocada, tem que ser também interpretada e sentida. As maquiagens representam o monstro e o ódio contido que cada um carrega dentro de si, tudo isso é liberado no palco com as musicas e performances eletrizantes da banda. Definições da própria banda que concordo e atesto ao vivo. Como sempre destaco em resenhas e acho de fato importantíssimo, a banda, integrantes se envolverem com o público, com o evento, seja em cima ou fora do palco. E foi assim com todas as bandas mais uma vez. Kill My Name fez um set que agitou a galera, que fez a participação valer a pena. O som, coo o próprio vocal, é INSANO. A energia é grandiosa, o clima foi um convite ao agito com resposta do público que colou na frente e fez valer a noite. Terminado a apresentação do KMN, a expectativa que já vinha rondando há longos dias estava ali se concretizando. Mister Superstar, o cover oficial do Marilyn Manson subia ao palco com sua banda (que inclui integrantes do Kill My Name). Contando com equipamentos e produções que se assemelham á banda original, como o tecladista usando a mola como suporte, como o ex-integrante de Marilyn Manson, Madonna Wayne Gacy, o guitarrista possui as guitarras iguais, conseguindo sons iguais ao original, o próprio vocalista usa figurinos diferentes e em certas musicas utiliza-se de acessórios assim como a banda original. A banda conta com um cenário completo, cenas teatrais, tudo o mais próximo possível! Outro fator relevante, a energia, o clima, a intensidade que os deixam por horas tocando em uma apresentação em que o nível não cai. Certamente sabe envolver a galera presente. É um frontman que conduz o público, incendiando na medida necessária para um show frenético. Carisma não faltou a banda e pós palco, mostraram-se agradecidos, todos eles pareciam
felizes pelo resultado, assim como o público queria mais e mais. Já eram altas horas na madruga, o cansaço chegava, mas o Love in Pain, de Resende/RJ, faria sua apresentação e o público ainda estava ali próximo ao palco, assim como fazendo aquele giro pelo local pra respirar e resgatar mais energia. O baixo resolveu arrebentar umas cordas, mas nada que comprometesse e assim, o Love in Pain começava sua apresentação, que já tinha expectativa da minha parte. Com um toque ocultista e uma atmosfera mais agressiva e pesada, a banda tem  vocais gutural, grave e outro "rasgado", que lembram influências de Doom Metal e Thrash Gothic. Um estilo que me agrada e o set do Love in Pain, não deixou por menos, foram conduzindo uma galera cansada, mas com a qualidade da banda, souberam prender a atenção das pessoas e tirar dalí mais um bom show. Sugeri a banda que fizesse maior a participação da vocal. A banda tem influências de grandes nomes, como o Type O Negative, Poisonblack, To Die For, Edenbridge e outras do gênero. Em outro ambiente estava  uma pista eletrônica, com o DJ Lost Zone. Não é minha praia, mas fui lá dar um confere e estava de fato animado, geral passeando pela pista. Conversei
com ele um pouco e pude conferir sua aplicação no que faz. Simpatia em pessoa, alguém que soube chegar ao meio. Certamente quem curte do estilo gostou do que ouviu e viu, pois era algo profissional. Encerrado o evento, dia por amanhecer, a geral não se dispersava e o papo foi intenso na portaria do Umuarama (local do evento). firmou-se nesse instante um bom contato entre público e bandas que ali tocaram. Para as bandas, era a hora de pegar a estrada e a nós, era hora de pensar no que conferiu naquela noite. Quanto a Dark Side Produções e equipe, assim como a mim da Quality Music Web Radio, era a hora da cabeça já se concentrar no próximo evento, pois este, acaba de entrar para a lista de mais um bem sucedido, mais um da história da Dark Side.

** Agora, a Dark Side Produções e a Quality Music Web Radio se empenham em mais um evento, já marcado para o dia 11/05/2013, com as bandas Dark Slumber, Statik Majik, Unmasked Brains e Forkill, no Umuarama em Volta Redonda/RJ, as 23:00h..

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