Velocidade e agressividade!! Uma das marcas do Forkill, que busca resgatar os áureos tempos do thrash metal. Assim começa o papo com a banda thrash carioca FORKILL, que tocará muitíssimo em breve num evento da Quality Music Web Radio em parceria com a Dark Side Produções.
1- Comece nos falando a formação da banda, assim como a sua criação.
Joe: A banda foi criada pelo Ronnie (guitarra) em 2010 junto com o baterista Marcos Ava que hoje é o responsável pela nossa identidade visual. Hoje a banda conta com Ronnie Giehl – guitarra, Gus NS – baixo, Marc Costa – bateria e eu, Joe Neto – vocal e guitarra.
2- O quarteto tem passagens muito rápidas, agressivas e de grande qualidade na sua execução. Certamente bandas como Slayer, Exodus e Testament inspiram a banda. Como a banda encara o thrash oitentista e o que é feito hoje na nova geração?
Joe: O Thrash dos anos 80 com certeza é a maior inspiração para o nosso trabalho e parece que as bandas de hoje estão procurando novamente essa sonoridade, o que com certeza nos agrada muito pois quanto mais gente produzindo material inspirado nesse período musical melhor para os nossos ouvidos.
3- Pude conferir o som da banda e de cara desejar mais material, mais conhecimento sobre este trabalho que a banda tem feito. Como acontece o processo de criação dentro do Forkill e o que podemos esperar em termos de material novo?
Joe: O primeiro CD foi inteiramente baseado em riffs que eu e Ronnie levamos para o estúdio e depois trabalhávamos em cima dando liberdade para o Gus e o Marc criarem as partes deles mas hoje em dia eles já colaboram mais no processo de criação e não só no arranjo. As letras sempre sou eu que escrevo baseado em algum tema proposto pelo Ronnie ou em algo que eu mesmo pense.
4- Shows. Como tem sido os eventos para a banda e de que forma tem sido a recepção do público que acompanha o trabalho de vocês?
Joe: Nesse primeiro semestre de 2013 escolhemos fazer poucos shows para conseguirmos focar na finalização do CD mas até hoje o público sempre respondeu bem criando um verdadeiro inferno nos lugares onde tocamos. Os dois últimos shows foram insanos, mosh pits, stage dives, o povo cantando junto, realmente o público de metal têm sido bem legal com a Forkill
5- As redes sociais hoje facilitam e muito a divulgação e permitem uma resposta mais rápida a todos. Como encaram essa opção, como tem sido a divulgação da banda e como o público tem correspondido?
Joe: Nós somos totalmente adeptos das mídias sociais, o Ronnie é um maníaco do Facebook, passa 24h publicando em grupos e conversando com os fãs aqui do Brasil, a galera do exterior geralmente se comunica comigo e não são poucos não, recentemente tivemos uma adição em massa no nosso facebook de uma galera do Teerã e é isso que acho fenomenal na internet e redes sociais, a possibilidade de me comunicar e levar nosso trabalho a lugares e pessoas que eu nunca imaginaria levar.
6- Em termos de espaços para shows e caminhos que a banda possa expor seu trabalho, o Forkill tem ganho novos adeptos, tem alcançado os horizontes que merece?
Joe: A gente percebe que cada dia aumenta a quantidade de locais propostos a trabalhar com som pesado e o público de metal tanto aqui no Rio quanto nos outros estados, nós temos contato com muitas bandas e recebemos muitos convites para tocar fora do RJ, mas em 90% dos casos os produtores querem que a banda banque as passagens, estadia, alimentação e não pagam cachê, ou seja, ainda há por aí uma mentalidade de que o músico está sendo favorecido só por ter um lugar para tocar. A banda está sempre buscando vôos maiores, mas acho que os produtores precisam ser mais profissionais e entender que se não fosse pelas bandas eles também não teriam o trabalho deles.
7- A parceria com outras bandas tem acontecido? Como utilizam essa união em benefício de atingir um público maior e realmente fiel ao movimento metálico?
Joe: Acontece sim, aqui no Rio somos todos amigos na cena Thrash, todo mundo se conhece ou do Garage ou do Heavy Duty, dois dos locais que sempre abrigaram o público e as bandas de metal na cidade e as bandas sempre procuram divulgar o som um do outro. Claro que sempre têm aquele pessoal do “Eu sozinho” que só divulga o próprio material e tá aí a décadas sem chegar a lugar nenhum mas é uma minoria cada vez mais rara.
8- Aberto o espaço final para que deixem uma mensagem aos que acompanham a Quality Music Web Radio e ao Forkill.
Gostaria de agradecer o espaço e dizer a todos que acompanham nosso trabalho e também o da grande Quality Music Web Radio que continuem a defender o estilo que vocês amam. Por décadas dizem por aí que o metal acabou, que a música pesada está morta e olhem para a qualidade das bandas que temos aqui...olhem para o quanto o povo tem se divertido nos shows, eu não tô morto, vocês também não, muito menos o bom e velho METAL. Valorizem as bandas brasileiras, nós estamos entre os melhores, mas a mania do brasileiro se desvalorizar faz com que não vejamos isso.
FORKILL:
Bela entrevista!
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