Confira o vídeo no link abaixo!!
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
A Quality Music Web Radio perguntou:
Você tem uma banda. Em algum momento já parou pra pensar no quanto a missão as vezes é árdua. Já pesou os prós e os contras em continuar ou parar?
Gerson Monteiro (Banda Amákina) - Meu nome é Gerson Monteiro e sou músico há 30 anos... Sempre tive bandas, porém, poucas, pois sempre trabalhei muito por elas e me dediquei com muita seriedade e por isso sempre duraram.
Nunca pensei em parar, pois acredito que sonhos são pra ser realizados, mesmos que esses tenham que depender dos esforços de outros.
Até hoje paro pra pensar o quanto de mim ficou por esse caminho. Mas, foi isso que escolhi pra minha vida ou minha vida foi escolhida por isso. Algumas vezes fiquei muito chateado com algumas coisas e pessoas, mas nunca desanimei. Afinal, o sonho é meu não posso desistir. Mesmo entendendo que o mercado do Rock é um curral (onde você está sempre do lado de fora), pois lá dentro, sempre os mesmos e os seus.
Fazer Rock é satisfação, sangue, verdade...
Agradeço muito a pessoas e instituições independentes, que também não mediram esforços para que uma parte do meu sonho tenha sido realizado.
Valeu galera toda... Vamos em frente e tocando Rock'n Roll.
Izabella O G Dias (Immortal Opus) - Cara, esse negócio de banda é muito complicado. Quando entrei e ajudei o Guilherme Hübner fundar a atual Immortal Opus (a 09 anos atrás foi Darkheart Desire), meio que a gente não tinha cabeça pra entender em que estávamos “entrando”. 09 anos se passou e muita coisa mudou. Com o tempo a gente vê que pra ter uma banda você pode escolher 02 caminhos: ou ela será um eterno hobbie ou você vai meter a cara em tentar ser profissional (que ai o negócio fica complicado, porque é muito investimento, muito tempo gasto e muita dedicação), infelizmente a maioria das pessoas que encontramos no caminho pra participar dessa jornada não entendem o que é realmente ser profissional e por mais que elas digam que querem algo assim, elas não abrem mão de nada para tal, meio que elas falam "vamos lá", mas o pé fica preso no chão. E em qualquer meio pra você ser algo de verdade você tem que abrir mão e eu entendi isso a poucos anos atrás, por isso não desisti, só aprendi a procurar as melhores pessoas para tal. Não digo que é defeito das pessoas não abrirem mão, as vezes aquele companheiro de banda é na verdade um amigo querido e fica na sua banda devido a isso, mas não é o musico ideal e aprender a separar isso é bem complicado. Hoje eu levo essa nova visão de tratar a banda como empresa, se a pessoa não vai “trabalhar” e abrir mão junto, ela não é a certa para aquilo. Agora é plantar pra colher os frutos dessa nova postura para a minha banda, estou esperançosa. Em poucos dias estreamos uma musica dessa nova jornada.
Daniel Santos (Shaytan) - Ter uma banda é o sonho de qualquer garoto roqueiro, eu não era diferente. Quando era pequeno via os LPs do meu pai, os encartes e ficava imaginando o dia em que eu tivesse minha banda e estivesse fazendo shows pelo mundo. Cresci, montei algumas bandas, fui aprendendo e pegando gosto por fazer música... Até que um dia eu me vi rodando pela Europa com minha banda dentro de uma van e ouvindo a mesma música que me fez lembrar de quando era pequeno e sonhava em estar ali, viajando e tocando... Consegui realizar meu sonho, muita emoção é claro. É difícil se manter com uma banda de metal, sim, é muito difícil... Hoje em dia ainda tenho banda, sou vocalista. Não penso em parar, por mais difícil que seja manter uma banda, não vivo dela, mas é ela que me mantém vivo, alimentando minha alma, e a música que crio é a linguagem que flui de dentro de meu mais profundo EU e isso me faz ter vontade de viver... A música, a paixão por essa arte que me encantou e me torna completo a cada dia é o que faz com que eu nunca desista de tocar/cantar em minha banda Shaytan...
Rafael Silva Leal (Seven Bless) - Eu, Rafael Silva, faço parte da Banda Seven Bless( 7B ), banda de MelodicDeathCore, E estou a 10 anos nessa árdua missão de buscar reconhecimento com a 7B, Eu, como muitos que fazem o seu trabalho autoral, já pensei em largar esse sonho de ter um reconhecimento com a banda por diversos fatores, tais como o FINANCEIRO, que é o fator principal para os corre do dia-dia e é quando as coisa ficam complicadas que você para pra analisar os prós e contra, se realmente vale todo esse esforço aplicado nesse objetivo, pois quando você toma a decisão na vida de fazer o que fazemos, você faz sacrifícios enormes para ser capaz de fazê-lo. Você machucará pessoas, deixará seus amados; mesmo que temporariamente, perderá momentos importantes na vida e assim a lista segue... Isso pesa muito nas decisões de; continuar ou não com esse sonho... Porém a cada vez que subo no palco, eu tenho a certeza de que apesar dos pesares é isso que eu quero para minha vida e que altos e baixos ocorrerá, mas que no final das contas é tudo feito pelo amor a musica e isso é o que me move e me motiva a continuar e buscar o meu lugar ao Sol!
Eric William (Vesperaseth) - Cara, é foda. A gente pensa em parar porque cansam os ensaios, os equipamentos são caríssimos, aulas são até que baratas mas são poucas vezes na semana, as vezes os contatos que você tem não são tão bons, geralmente os donos de bares só nos dão cerveja e batata frita...
Mas ao mesmo tempo, você vê a galera curtindo um som da sua banda, você vê eles curtindo muito aquele som que você fez com seus amigos e já compensa todo esforço, todo dinheiro que você gastou.
É uma sensação tão rápida mas que te gratifica por todo esforço.
Andre Lyon - Eu tenho minhas composições e continuo escrevendo continuamente desde os 15 anos de idade, já passei por perrengues tentando montar algumas bandas com músicos regionais tanto como integrante vocalista guitarrista ou como road de outras e posso dizer que a luta não é fácil e existem mais contras do que prós:
Em primeiro lugar o investimento nos instrumentos musicais é o primeiro obstáculo que se terá pela frente com seus valores absurdos com super taxação de impostos por simplesmente terem vindo de um país como o Estados Unidos e posso dar um simples exemplo de um violão Epiphone DR-100 comprado na Amazon por um americano que mora nos EUA em dólar sai por $80 menos de um dia de trabalho de um deles já que o salário é de $10 por hora e nesse caso duvido muito que exista algum que ganhe apenas o mínimo, enquanto isso aqui com todas as taxações se paga o valor de mais de um salário mínimo mensal de 900,00 de um empregado comum que sai por 1.200,00 e não estamos falando de um violão elétrico, muito menos considerando um top de linha. Aqui ficamos com os piores instrumentos e ficamos com as piores marcas. Um Gibson j-200 provavelmente ficará somente nos sonhos de muitos a não ser que comprem algo chinês. O segundo ponto que eu gostaria de colocar é que a população brasileira é acomodada demais e não busca nunca ouvir e assimilar uma proposta de som de outras bandas o que obriga muitos músicos criativos a encherem os seus repertórios de músicas de outros artistas. Para agradar o público e ganhar um troco que não dá nem para pagar um lanche ou um táxi de volta para casa na madrugada. Ainda tem os fatores políticos ideológicos impostos pela mídia para deturpação da cultura e promover músicas de péssima qualidade e sempre repor músicos que já fracassaram de milênios atrás. Por mais que o país esteja nadando numa lama de merda, eu recomendo todos nós continuar compondo e tentando lançar os nossos trabalhos e em sermos mais humildes, mais humanos, mais unidos uns com os outros. O único público que tem rixa entre si são os caras do Rock que ao ver alguém com um naipe ou uma camisa de banda diferente, já olha com extrema estranheza enquanto os outros músicos do pop, do sertanejo e outros estilos enquanto se promovem sempre carregam outros caras com eles afim de levantar outra banda e fortalecer. Eles compram CDs e vendem em duas lojas e formam parcerias e sociedades fortes entre eles, enquanto a maioria de nós não damos a mínima e não pagamos um ingresso, ou um cachê adequado e estou falando aquele que não paga nem uma pele decente se caso se romper a da caixa da bateria ou queimar um pedal de um guitarrista. Eu possa ficar listando muitas outras coisas, como até os músicos que são geralmente os piores que aceitam tocar de graça, tirando o trabalho de quem quer ir e fazer um trabalho bem feito e direito. Obrigado pela atenção e sucesso a todos.
Carlos Braz (Iguanas) - Nunca pensamos em parar e ninguém na banda sequer comentou sobre isso. Já tivemos que diminuir o ritmo de shows e lançamentos, mas adaptações que fizemos justamente para não parar. Lógico que ver o atual cenário musical brasileiro nivelado por baixo é bem desanimador, mas o rock é algo bem maior que isso, é mais que um estilo musical, é um estilo de vida.
Agradeço aos amigos que participaram dessa matéria, assim como aos outros que sempre foram parceiros da Quality Music Web Radio. São mais ou menos uns 33 anos divulgando bandas de metal nacional, seja com meu extinto fanzine, rádio e a atual web radio, além de eventos organizados por mim. Foram divulgações de releases, resenha de CD's, resenha de shows, divulgação de sites, clipes e tantas outras formas de levar o nome das bandas de metal nacional a um patamar que eles merecem. A cena passa por uma grave crise e isso não é medido por ser underground, pelas correrias diversas, mas sim pela falta de apoio dos bangers brazuca. Um público muitas vezes acomodado e desinteressado. Não sei de quem é a culpa, não sei se é um caso de culpa, mas a magia se foi, ainda que reste tantos trabalhos de imensa qualidade e muita dedicação das bandas nacionais. Tenho certeza que cada um tem sua história para contar, para rir e chorar de histórias que já viveram neste meio. Eu vou encerrando aqui a minha etapa, ficando agora apenas como ouvinte, como divulgador sem o compromisso e tenho certeza, na dificuldade de tomar essa decisão, sei que é minha hora de parar, ainda que o coração não consiga acompanhar essa decisão.
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Resenha CD: AFFRONT - Angry voices
Incansavelmente divulgo o metal nacional, mas ainda me surpreendo que cada vez mais a qualidade dos trabalhos vão se superando a cada novo lançamento. Se fosse no tempo em que ainda se vendia muito CD e gravadoras bancassem a divulgação, um vasto número de bandas nacionais ganhariam o mundo tão facilmente, dado a qualidade e preciosidade dos trabalhos criados. "Angry voices" foi um trabalho em que eu já esperava qualidade, mas a surpresa foi ainda maior ao deixar rolar o CD. Ainda melhor do que eu havia imaginado, esse registro chegou me surpreendendo, com a atenção presa a cada elemento ali contido. Não sei se pelas dificuldades que os músicos brasileiros enfrentam no underground os forçam a algo muito mais criativo e bem elaborado, mas sei que o resultado é maravilhoso. Neste caso, o AFFRONT é uma banda nova, de recente criação, mas seus músicos trouxeram a bagagem necessária para um trabalho certo do que queriam para si. Marcelo Mictian - baixo e vocal, R. Rassan - guitarra e Jedy Najay - bateria, participaram deste registro, em que logo tão rapidamente, iniciaram muito bem a estrada do AFFRONT.
A banda tem seu trabalho calcado num Death / Thrash metal, de forma bem agressiva, direta. Pancada na orelha! Mas os elementos muito bem espalhados por todo o trabalho, foram dosados cuidadosamente como atrativos que tornam ainda mais interessante esse registro. Angry voices tem incorporado em si elementos atrativos e diversidade em seu andamento, detalhes que ainda tornam as bandas brasileiras um exemplo de como incluir algo além e não fugir do conteúdo. Em meio a porradaria você poder se surpreender com algo acústico, melódico e quebrar o seu pensamento que era tudo uma "coisa só". É você ser pego de surpresa, sabendo que vai encontrar algo muito bom, mas nunca apenas o que você imaginou. Grandes conceitos estão ali contidos e culturalmente os brasileiros tem sempre algo a mais para mostrar ao mundo. O CD retrata bem toda a insanidade que vivemos no mundo atual. Possui um material gráfico de qualidade, ainda que eu perceba a a maior parte das bandas tem seus encartes muito escuro.
Confesso que fazer a resenha de um CD de alta qualidade é sempre bem mais difícil, pois gosto de no máximo convidar a conhecer o trabalho por si mesmo e não acharia justo que minhas palavras não retratassem verdadeiramente o valor de uma obra como essa. Confira imediatamente, divulgue aos amigos e sinta o quanto o metal nacional pode ir muito além pelo valor de suas bandas, que apenas esperam o apoio, pois vão longe pelo seu próprio trabalho apresentado.
Youtube
domingo, 20 de agosto de 2017
Resenha CD: Quintessente - Songs from celestial spheres
É parte da história de bandas ter permanecido por um determinado tempo inativa, seja por busca de novo integrante, reformulação, correrias da vida, mas enfim, parece que se reagrupa, algo vem mais definido, mais determinados, cientes do caminho a ser tomado. E uma banda quando resolve trabalhar sério, fazer valer o tempo e dinheiro que eles investem, realmente o resultado é primoroso, como é o caso da banda Quintessente. Um registro de imensa qualidade, perfeita sonoridade e bom gosto, seja nas músicas, temas escolhidos e parte gráfica. "Songs From Celestial Spheres” é o nome do CD. Uma reunião de passagens muito bem construídas, com um toque mágico em sua criação. Tudo funciona muito bem, muita qualidade na execução, mas o teclado... Ah, o teclado me encantou! Como é bom poder ouvir essa inclusão soando tão lindissimamente bem. É até injusto querer destacar algo quando todo o trabalho é valioso. A banda soa de uma forma muito atrativa, com gosto de quero mais.
O Brasil possui um imenso número de bandas de tamanha qualidade, de trabalhos muito bem produzidos. O público infelizmente não dá o retorno necessário apesar de reconhecer a qualidade. A banda destila muita técnica, uma musicalidade vinda de um trabalho com dedicação e boa elaboração. O andamento das músicas te prende, te surpreende e certamente agrada. Um trabalho desse porte não pode ficar sem atenção do público, da mídia especializada. Sempre que possível, repasse aos amigos, apresente o que lhe soa bem.
O Quintessente é uma banda carioca e mescla em suas influências um pouco de Heavy Metal, Death Metal, Doom Metal, Gothic Metal, Symphonic Metal. Sua formação é: André (vocal), Cristiano (guitarra), Cristina (teclado e vocal), Leo (bateria) e também Luiz Fernando (baixo). Espero em breve ppoder ver a banda trilhando sua estrada com mais apoio. Parabéns pelo trabalho!
Links da banda:
sábado, 19 de agosto de 2017
terça-feira, 20 de junho de 2017
Resenha CD: Hatefulmurder - Red eyes
Os headbangers hoje não se dão conta do que tem em mãos, visto a internet propagar tudo muito facilmente e o CD já não ser tão mais procurado como um dia já foi o vinil. As plataformas digitais, assim como a crescente onda de vídeos, diferem de uma época onde se tinha que batalhar muito para ter o material ao seu alcance e consequentemente, era tudo mais reverenciado e cultuado, num apoio as bandas, que hoje tanto faz falta. Pensando assim, bandas como o Hatefulmurder era pra estar num patamar entre as grandes bandas com total espaço e apoio, visto a qualidade do material que vem apresentando. É surpreendente que uma banda nesse nível ainda passe sem total apoio da nação banger. A velha mania de cultuar banda gringa que hoje só vive de nome ainda é a prioridade de muitos, ficando assim, valores inegáveis como o Hatefulmurder sem o devido reconhecimento e apoio. Vejo assim, pois a qualidade da banda e de seu material é incrivelmente acima de muita banda.
Considerações a parte, o Hatefulmurder nos apresenta um novo registro denominado "Red eyes", que já na capa apresenta algo diferenciado do batido padrão. Foi de extremo bom gosto a qualidade gráfica do material, fugindo do amontoado de encartes não legíveis que tanto nos deparamos. A banda cuida muito bem também de seus vídeos, apresentando sempre qualidade e diversidade. Coisa de profissional que se preocupa com seu público. Com relação ao som, a música em si, é pancada na orelha! Riffs velozes, cozinha com peso e precisão, guitarras sempre muito bem colocadas e os vocais... Ahh, os vocais. Sempre fui fã do trabalho da Angélica, mas convenhamos, ela vem se superando a cada novo trabalho. E a mescla dos guturais com os vocais "limpos" executados pelo Felipe são um ponto atrativo nessa pancada Death metal. Renan e Thomás também se apresentam muito bem em suas respectivas funções. A banda parece funcionar de forma entrosada, coesa e cientes do que desejam. No decorrer do CD, cada trecho te prende com algo atrativo e a louca vontade de apreciar essa insanidade ao vivo.
Particularmente gosto muito quando um som está rápido, pesado e bruto e de repente, há uma "quebra" no andamento, entrando algo que te faz "respirar" por um minuto. Onde nesse momento alguma intervenção de um pequeno solo, ou um vocal mais "falado", algo que te desperta e logo volta a intensidade. Não sei se sou justo para descrever fielmente o valor que esse trabalho demonstra ter, mas com toda certeza, a recomendação é para que você confira por você mesmo o quanto o Hatefulmurder é valioso com seu trabalho. Merece apoio, espaço, respeito e tomara que um dia caia num tour pelo mundo, sendo devidamente recompensado por todos os esforços que demonstram hoje. Red eyes do início ao fim é merecedor de atenção e no mais, é parabenizá-los e desejar que logo venha mais e mais trabalhos. A banda conta com: Angélica - vocal, Renan - guitarra, Felipe - baixo e Thomás - bateria. Não há muito o que dizer. É correr e garantir a sua cópia.
Links da banda:
domingo, 21 de maio de 2017
Resenha CD: Dixie Heaven - Riding the thunder
Ultimamente muitas bandas death, thrash, doom e por ai vai, vinham surgindo, mas de heavy tradicional haviam poucas aparecendo na cena. Então, surge uma que faz o trabalho calcado no heavy tradicional e ainda o faz com amor e sentimento claramente perceptível. Fui acompanhando os trabalhos e apreciando. E então, chega em minhas mãos o CD da banda Dixie Heaven, do Rio de Janeiro. Banda que eu já vinha admirando, mas era o momento de avaliar um registro maior, um passo importante no direcionamento deles.
Após a audição de "Riding the thunder", um largo sorriso deixei escapar e era a confirmação de que a banda realmente é dona de uma qualidade sonora com peso muito importante na cena metálica, que a maior parte de nós aprendeu a amar. Heavy elaborado com peso, melodia, técnica e passagens que nos prendem a atenção, nos colocando juntos para marcar o ritmo e apreciar um CD de grande aceitação ao trabalho realizado. Desde sua produção, que tem sido ponto positivo nos trabalhos nacionais ultimamente, passando pela capa e encarte, tudo é muito equilibrado, de bom gosto e coerente com o que escolheram para o trabalho deles. Seja individualmente ou mesmo no conjunto, a banda sabe expor com clareza e qualidade, executando cada um sua função muito bem.
Gosto demais de guitarras nesse estilo, assim como é impressionante o vocal da Villu Castelo. Observe atentamente o conjunto e tente captar individualmente cada um, onde perceberá que funciona muito bem cada passagem, com boa variação e andamento. Como sempre digo, queria eu ser mais técnico e descrever justamente o trabalho realizado, para poder mais claramente transmitir o quanto vale a pena ir em busca de conhecer esse registro. A Dixie Heaven contou nesse registro com: Villu Castelo (vocal), Fran Castelo (guitarra), Anderson Lima (guitarra), Cesar Tavares (baixo) e também, Murilo Marinho (bateria). Outro ponto positivo é que a banda sempre tem seus canais atualizados com bom material e informações.
A Dixie Heaven é acessível para que deseja conhecer melhor o seu trabalho. "Riding the thunder" traz as seguintes músicas: "Allohria", "The wicked", "Riding the thunder", "Skies will fall", "No pain, no gain", "Under the mirror of dreams", "When the eagle flies", "Running from reality", "Blind war" e fechando com "Waste of time". Assista um vídeo deles, ouça o CD e certamente, vai entender o que eu relatei por aqui.
Links da banda:
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Resenha CD: Indiscipline - Sanguínea
Confesso que eu tinha grande expectativa por este trabalho e sabia que sua resenha precisaria vencer minha falta de capacidade técnica, para assim ser realmente justo e deixar bem claro o quanto este trabalho é importante não apenas para a banda, mas para a cena nacional. "In my guts" já havia me deixado em imensa expectativa e tenho procurado acompanhar o trabalho da banda, que tem sido sério e constante, com conteúdo e qualidade. E a Indiscipline é uma das bandas que faltaram oportunidade de participarem de um show com organização da Quality Music, apesar de uma vez, quase se concretizar.
Maria Fernanda Cals (guitarra), Alice D'Moura (vocal e baixo) e Ale De La Vega (bateria), formam o trio que passeia por algumas vertentes do metal, num resultado muito positivo. O CD, denominado "Sanguínea" traz a produção de Felipe Eregion e também Gus Monsanto. Ambos tem realizado trabalhos de muita qualidade. No decorrer de todo o CD, fui tomado por um sentimento de satisfação, ao me sentir surpreendido, com um resultado ainda melhor do que eu já esperava, haja visto que elas tem trabalhado seriamente e sempre agradando. O registro contém peso, melodia, diversidade e capacidade musical, trazendo uma sonoridade que te faz querer ouvir tantas outras vezes este trabalho. O trio funciona muito bem musicalmente e os momentos que se alternam em cada passagem deste CD, foram construídos com maestria.
Outro ponto muito positivo da Indiscipline além de sua qualidade musical, é que estão sempre com material atualizado, disponíveis a quem deseja informações sobre a banda. A banda trabalha muito bem toda a sua estrutura (música, videos, camisas, shows, informações...) e assim sendo, logo terão seu espaço muito além do que já conquistaram até o dia de hoje. Destacar uma faixa é bobagem quando tudo parece muito bem construído. E realmente, todo o trabalho chama a atenção.
Uma capa muito bem escolhida, material sempre nas redes ao alcance de todos. Você poderá conferir 10 músicas com uma sonoridade atraente e um clima positivo. São elas: "Fear in your eyes", "Take it or leave it", "Nasty roar", "Burning bridges", "Degrees of shade", "Losing my mind", "Born dead", "Higher", "Miss Daniel" e ainda, "Poison". Tente descobrir a sua favorita.
E confira também os vídeos que a banda disponibiliza. Parabéns a Indiscipline, a Quality Music se orgulha dessa parceria e do trabalho que vocês realizam.
Links da banda:
sábado, 6 de maio de 2017
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Resenha CD: Inner Call - Inner Call
A banda, com origem em Salvador, passou por diversos problemas na formação, havendo muitas trocas, até uma estabilização que gravou esse seu registro, que leva o nome da banda, "Inner Call". Heavy metal define bem o som a que se propõem seguirem. Como tem sido em grande parte das bandas de metal nacional, a produção é de qualidade, com bom entrosamento demonstrado entre os integrantes. Com uma capa bem escolhida, material gráfico nítido e bem selecionado, a banda se sai bem também entre nas letras.
O trabalho tem boa sonoridade e traz um trabalho de guitarra bem elaborado. O timbre vocal chama a atenção e creio eu, de forma positiva. Nada comprometeu o trabalho. A banda se conseguir manter uma formação estável tende a crescer, mas é necessário avaliar o que a faz mudar tanto de formação.
O trabalho registrado consta de: "Intro" "The dark ages", "Ride from hell", "Reasons", "Inner Call", "The payment", "Live in the war", "Bad minds" e fechando com "I’m back (This is Rock n’ roll)". A banda deve ganhar a estrada e buscar num próximo trabalho, seguir uma tour com a mesma formação, o que lhe daria mais coesão no que se propor a seguir. Acho que o trabalho merece ser conferido.
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Soundcloud
domingo, 16 de abril de 2017
Resenha CD: Cromathia - Another day of torment
Com um furioso death metal assimilando peso, técnica e qualidade, os curitibanos da banda Cromathia nos apresentam um trabalho muito bem estruturado em meio a tanta coisa igual no cenário. "Another day of torment" é um registro promissor dentro do estilo extremo na cena brasileira. O CD pode ser mais direcionado aos fãs do estilo, porém não é permeado apenas de velocidade e brutalidade sonora. Há uma grande variedade entre os registros nele exposto. Um CD para o headbanger expressar uma fúria energética em meio a uma sonoridade bem elaborada. Pode-se aformar com plena convicção que é mais uma grande obra construída aqui no Brasil, berço de inúmeros valores dentro de uma cena que precisa batalhar muito até o resultado final deste trabalho.
Com uma produção de qualidade e parte gráfica bem representada numa capa muito bonita, o CD traz 10 petardos com o gosto de quero mais. Influências do fantástico Morbid Angel pude sentir no decorrer do CD. "Another day of torment", "Rise of a new age", "Burning like 1000 suns", "Noble thief", "Strong empire", "Souls of purgatory", "Supremacy never dies", "Obscure desire", "Convincing pain" e ainda o bônus "Burning like 1000 suns", que vão te fazer ansiar por mais ou ter a oportunidade de vê-los ao vivo e transformar essas músicas, ainda mais brutas, num frenesi banger intenso. Parabéns aos responsáveis pela execução deste trabalho: Maxwell (vocal), Osmar (guitarra), Marco (guitarra), João Vitor (baixo) e também Thiago (bateria). Que logo venha um novo trabalho, reconhecimento e mais e mais espaço para mostrarem seu trabalho.
Links da banda:
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Resenha CD: The Cross - The Cross
Não apenas a qualidade musical das bandas brasileiras tem sido um ponto positivo, pois a qualidade de produção dos trabalhos também tem sido um fator determinante para o êxito de inúmeros trabalhos lançados. Nesse caso aqui em questão, o THE CROSS atingiu um resultado de grande qualidade e satisfação aos fãs do estilo a que direcionam seu trabalho. Doom metal feito na melhor forma possível. Toda a atmosfera sombria e "pra baixo", como definiria um amigo meu.
Deixando o CD rolar, você logo entra no clima, com músicas longas e claramente como o Doom deve soar. É um trabalho de qualidade, mais um importante registro brasileiro, que enfrenta inúmeras "batalhas" até a obtenção do resultado final. Individualmente todos desempenham bem sua parte e a banda vai traçando sua história com um passo firme, que ao longo do tempo, tende a ser um grande destaque.
Eduardo - vocal, Felipe - guitarra, Paulo - guitarra, Mario - baixo e Louis - bateria, trabalharam muito bem e tem neste CD, um atestado de qualidade do que se propuseram a fazer. O público fã do estilo ou não, reconhecerá a importância deste registro. Muito interessante para a banda, seria ganhar a estrada, fazer seu trabalho atingir maior alcance. No CD estão: "Cold is the night beyond death", "The final nail in the coffin", "The skull & The Cross", "The last prayer", "Resquiat in pace", "Garden of silence", "House of suffering" e fechando, "Poe’s silence".
Links da banda:
domingo, 26 de março de 2017
Resenha CD: Amenize - Black sky
Com uma produção caprichada e uma proposta muito interessante, esse registro "Black sky", da banda AMENIZE tem imensa possibilidade de agradar aos que escutam com a mente aberta. A banda está bem entrosada e articulou muito bem seu trabalho, que traz elementos como peso, melodia, cadência qualidade sonora, não deixando em momento nenhum de ser interessante o CD.
A diversificação vocal, o peso da bateria, o trabalho de guitarra e baixo é tudo muito bem criado e atrativo. Neste trabalho estão: Bruno (vocal), Brain (guitarra), Ricardo (baixo) e Danilo (bateria). Todos cumprem muito bem o que tem como função, sendo que a parte vocal se sobressai um pouco mais. O Amenize é uma banda que merece espaço e atenção. É necessário apoio e estrada para crescerem na cena, pois qualidade e capacidade não faltam.
O CD você acaba ouvindo inúmeras vezes, por ser direto e atrativo. Recomendo a conhecerem o trabalho da banda, que é de São Paulo/SP, tendo surgido em 2010. As música aqui contidas são: "An endless dystopia", "Unlocked", "Rivals", "Leeches", "Blood river", "Black sky", "T-Rex" e "The creator". A influência do metal moderno está presente e é bom que esteja preparado para as variações em todo o trabalho que contém grandes alternâncias.
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terça-feira, 21 de março de 2017
Resenha CD: Anita Latina - Anita Latina
Talvez o mais interessante da música é você desejar rotular e em inúmeros casos, você não consegue atingir um "rótulo" específico. A banda desfila muito bem entre vários estilos, carregando consigo um trabalho que te prende a atenção. Nesse caso, devido a junção de estilos como o rock alternativo flertando com o hard rock e toques progressivos. Sim, há mais elementos incluídos, mas acho que daí já se pode ter uma idéia do que é o trabalho da banda, que conseguiu em seu CD, reunir qualidade, músicas muito bem construídas e passagens interessantes. Tudo muito bem dosado.
Power trio jovem, a banda oriunda de Campinas/SP, traz influências de monstros da música pesada, não deixando de imprimir seu próprio estilo. Bruno (vocal, teclado, e baixo), Matheus (bateria) e Tarcísio (guitarra) foram os responsáveis pelo registro, que certamente, deve ter obtido bons resultados e crítica. Com boa produção e tudo muito bem dosado, a banda tem em seu CD um resultado de trabalho que pode representar muito bem a cena da música pesada que se alia a novos elementos, que arrisca, que mostra maturidade ao criar. Imagino que ao vivo deve ser ainda mais interessante poder viajar em certas passagens bem executadas e com andamento sempre trazendo diversidade.
Anita Latina é um nome que ainda deve aparecer mais amplamente no cenário, agregando novos seguidores assim que passarem a conhecer este registro. As músicas responsáveis pela qualidade dessa obra são: "Desert", "Baião", "Insunity", "The day your savior comes", "Love (Defended against its devotees), "Nullius in verba", "Zomia" e também "Zephyr". Recomendo conhecerem este trabalho. Fujam um pouco de ficarem presos as mesmas bandas. Que venha o próximo.
Links da banda:
domingo, 12 de março de 2017
Entrevista: Silver Mammoth
Confira abaixo a entrevista realizada com Marcelo Izzo, contando um pouco sobre o trabalho da banda Silver Mammoth.
1- Gostaria que começasse nos apresentando a banda. Fale de sua formação e propósito ao criá-la.
Primeiramente quero agradecer a oportunidade de falar aos seus seguidores um pouco mais sobre o SM.
Vou começar pelo segundo parágrafo, sou apaixonado por música desde os primeiros anos de vida, e com 12 anos ouvi “Paranoid” do Black Sabbath, e a partir de então, mergulhei nesta jornada e não parei mais. Estou falando de um tempo mágico, onde tudo era novo, e as curiosidades eram imensas. SM é composta por Marcelo Izzo Vocal, Marcelo Izzo Jr.(Teio) guitarra, Violão, Chakal Baixo, todos desde o início, e atualmente Guilherme Barros na outra Guitarra e Ibanes Liba na bateria, confesso que estou muito feliz com essa formação. Os meninos são incríveis.
2- Apesar de uma formação recente, a banda já tem alguns registros em CDs. Descreva cada um desses trabalhos na opinião da banda e como tem sido a aceitação do público em relação ao trabalho da banda?
1º Silver Mammoth Debut - O primeiro álbum do Silver, foi um processo incrivelmente espontâneo, a minha ideia era criar um álbum que não fosse definido como Hard Rock, Heavy Metal, Psicodélico ou Progressivo, era uma soma disso tudo, e as canções foram criadas nesse formato, queríamos que a mixagem tivesse lampejos dos 70th e 80th, algo direto, o álbum foi gravado com pouca produção, na raça, e hoje quando ouço é muito engraçado, fico me perguntando, porque não passei o facão aqui, ali, mas a galera gosta dele, sempre tocamos algumas músicas em shows. Graças a ele conseguimos estar aqui.
2º Pride Price - Este já tivemos um pouco mais de cuidado, desde a arte gráfica, como letras mais políticas, e alguns toques de Rock Progressivo. PP contém músicas mais pesadas, que fazem com que o álbum não tenha uma definição exata de som. Somos uma banda de Heavy Rock e suas vertentes, esta é a definição.
3º Mindlomania - Me agrada do início ao fim, Mind é um álbum de certa forma conceitual, onde todas as canções falam do mesmo tema, um indivíduo que sofre de problemas psíquicos, ora achando que está sendo perseguido pelo Czar Vermelho por obter o código secreto, ora achando que Marte e Vênus vem buscá-lo, enfim, o álbum recebeu reviews incríveis, aqui no Brasil e no Reino Unido, onde duas canções "The time Has Come e Shock Therapy, tocaram em rádios, assim como matérias em Magazines como “Power Play” que definiu o álbum como "Fab" e a “Fireworks” de Gales que também o evidenciou, assim como a nossa pioneira Roadie Crew que deu nota 9,0 em um review incrível. “Mindlomania” foi escrito, gravado, mixado e masterizado com muita inspiração, sem contar o trabalho brilhante de Rafael Agostino, tecladista que está sempre conosco e que foi um parceiro e tanto neste álbum, ajudando a transformar toda essa ideia maluca em um álbum musical.
3- A banda tem vídeos oficiais lançados e não perde tempo, trabalha constantemente para apresentar algo novo. Como conciliam a correria diária com as dificuldades de se ter uma banda no Brasil atualmente?
Boa pergunta, acredito que se não fosse por amor, não seria possível, ainda mais para mim, que tenho outra atividade profissional que me toma o dia todo, deixo para fazer as atividades do Silver Mammoth a noite, e vai até madrugada, seja compondo, escrevendo material novo, respondendo e-mails da galera, da Press que publica algo sobre a banda, faço questão de agradecer a todos que nos prestigiam, seja um seguidor, ou fã da banda, assim como parceiros e profissionais da área, quanto as novidades, é sempre bom ter algo novo e com qualidade para apresentar, nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos, aqui é tudo mais difícil nos dias de hoje. Mas como disse no início, precisa amar tudo isso, se não esquece.
4- O que acham da atual cena metálica nacional? O que vocês citariam como destaque?
Tenho visto algumas bandas fazendo Tour, e isso é o mais difícil no atual cenário, temos poucas casas que abrem portas para as bandas autorais e quando abrem, muitas vezes sem estrutura ou valorização alguma, diferente de outros países onde a cena autoral é que impera. Mas mesmo com todo lixo sonoro que os poderosos meios de comunicação enfiam goela abaixo, vejo a cena em uma crescente, com algumas bandas excursionando inclusive. Sou sempre otimista e seria muito legal se nós do Heavy Rock tivéssemos 10% do espaço que outros estilos têm, seria mágico.
5- Como tem sido para banda os shows? E como está na visão de vocês, a dificuldade do público apoiar os eventos com maior presença?
Essa pergunta me incomoda sempre em responder, o booking de shows para bandas autorais é muito restrito na minha opinião, temos poucas casas de shows, muitas voltadas a tributos e baladas, mas penso que este não é o único problema, e sim algo da nossa cultura mesmo, claro que existem pessoas que apoiam, que se interessam por um trabalho de uma banda nacional, mas infelizmente são pessoas restritas a cena, acredito que isto possa mudar. Hoje é mais fácil conseguir uma Tour Internacional, do que no Brasil, é triste isso. Apenas uma observação, você vai a Buenos Aires por exemplo, e percebe o valor que dão para seus artistas, é muito normal sextas e sábados, bandas autorais se apresentando nas principais casas, com demanda de público, aqui as bandas sofrem muito, quem tem banda sabe o que falo, você cobra um valor baixo, tem todo uma logística para se apresentar, e muitos dão 1000 reais para um evento patrocinado e não dão 20,00 para ver uma banda nacional, temos grandes bandas, basta ir atrás do estilo que melhor lhe agrada. Mas como disse, sou sempre otimista.
6- A banda tem expandido seu trabalho conquistando espaço fora do Brasil?
Com o lançamento de “Mindlomania” conseguimos alguns reviews bacanas em UK, assim como 02 músicas em rádios, foi algo surpreendente para nós, um jornalista britânico enviou um e-mail dizendo ter gostado do que tinha visto na web, e pediu material. Um mês após, tiveram o carinho de chamar “Mindlomania” de “Fab” isso nos deixou muito contente.
7- O que há de concreto nos planos futuros da banda? O que pode nos adiantar?
Temos algumas coisas já estabelecidas, como o lançamento de duas músicas inéditas em compacto 7, uma realização pessoal, confesso, já que quem me conhece mais a fundo, sabe da minha coleção e do amor pelo vinil, sou apaixonado por material físico, diante disso, achamos que será legal ter um compacto em vinil neste momento, espero conseguir lançar isso este ano, dependemos de algumas questões para poder definir a data de lançamento.
8- Sobre o Tributo ao Motorhead, como surgiu a idéia e a oportunidade?
A princípio, um selo inglês nos contatou, para lançarmos “Mindlomania” no Reino Unido com 03 bônus, conversamos, e preferimos deixar isto para o futuro, através deste contato, foi feito o convite para a participação neste tributo, que para nós, é uma grande honra, homenagear uma banda maravilhosa que amamos, e estar ao lado de grandes bandas do Brasil.
9- De que forma acontece a criação e direcionamento do material da banda?
Geralmente eu tenho a ideia do som a seguir, mediante isto, escrevo a letra, e desenvolvemos simultaneamente a melodia, após isso, os arranjos, geralmente é assim que funciona, meu filho as vezes vem com algo pronto, aí adequamos para a sonoridade da banda e seguimos.
10- Finalizando, deixe uma mensagem aos bangers que acompanham nosso trabalho.
Como disse no início, agradeço imensamente a oportunidade de contar um pouco do Silver Mammoth aos seus seguidores, e dizer à aqueles que quiserem ouvir “Mindlomania” ele está em plataformas digitais, assim como nas principais lojas do Brasil, incluindo as Mega Store (Saraiva e Cultura) Die Hard e Baratos Afins na Galeria do Rock em São Paulo, e também em nossa loja virtual ( www.silvermammothband.com/Loja ) quem quiser saber um pouco mais das curiosidades da banda, nos sigam em nossas páginas na web.
Thanks so Much!
Links da banda:
quinta-feira, 2 de março de 2017
Resenha CD: Outmask - A kind of being
Em meio a um monte de CD's para resenhar, uma capa que sugeria algo extremo, som pesado como tantos que tem sido lançados ultimamente. Colocado pra rolar, vem a grande surpresa. “A Kind of Being” é a estréia da banda OUTMASK no seu primeiro registro em CD. E a cada nova audição, novos elementos pude ir percebendo e entendo mais todo o conceito do trabalho realizado pela banda. Também é uma novidade para mim descobrir uma banda Prog Metal oriunda do Nordeste (mais precisamente de Aracaju), de onde vem bandas de muita qualidade, mas sempre mais extremas. A sonoridade do trabalho da banda soa muito atrativo para os que apreciam o estilo e percebe-se muita qualidade técnica com os elementos incluídos como influência na construção deste trabalho. O material gráfico (capa e encarte) de grande qualidade e bom gosto. Foge de uma maioria que traz um material não muito legível, muito escuro as vezes.
Boas letras, construção do trabalho num todo que tem qualidade, diversificação e musicalidade. É necessário ouvir com atenção, estar com a mente aberta para captar a essência da banda. O Outmask tem lançado um vídeo oficial, da música "Wilting", que pode ser conferido AQUI Individualmente todos desempenham muito bem suas atribuições e o resultado geral dessa soma é coesão e qualidade. Neste trabalho estão as músicas: "Awakening", "Contact", "Blindness", "Numb", "Wilting" (do vídeo), "Unformed", "Divinity" e também "Reset". Cada uma delas com passagens bem elaboradas, bem construídas e que agradará quem tomar conhecimento desse registro. Na execução desse CD estão: Enaldo (vocal), Daniel (guitarra), Marcel (baixo), Omar (teclado) e Diego (bateria). Parabéns a banda pelo trabalho aqui registrado. Que tenham oportunidade de ganhar a estrada como merecem e expandir a divulgação deste registro pelo mundo metálico.
Links da banda:
quarta-feira, 1 de março de 2017
Descreva a sua banda de um modo geral, falando da proposta dela, o que ela representa para você, se ela está num patamar abaixo ou acima do que você sonhava e a aceitação dela na cena heavy nacional.
Gerson Monteiro (Amákina) - A banda Amákina foi criada pelos músicos Gerson Monteiro, Tuca Marques e Aldo Sá, com intuito de tocar o rock brazuca dos Anos 80, além de suas próprias composições. Tentando ser aceita num mercado concorrido, onde várias bandas de qualidade também buscam seu espaço, Amákina lançou um CD com várias influências do Rock'n Roll. Na verdade, ter uma banda de Rock sempre foi nosso sonho é por isso Estamos sempre tentando coloca-la um degrau acima. Com apoio de algumas pessoas que alem de tudo, também sonham nesse mundo louco, esperamos chegar muito mais longe. Contato para Shows: (21) 3731-1066 (21) 971568668 Georg Krause
Quer conhecer um pouco do nosso som?
Ícaro Ravelo (Ruins of Elysium) - Meu nome é Ícaro Ravelo e faço parte da banda de Epic Symphonic Metal, Ruins of Elysium. Atualmente somos a única banda no Ocidente que utiliza orquestrações épicas, peso do heavy metal e vocais operísticos de tenor. A realização de um sonho, um trabalho artístico de grandeza ímpar no cenário do Symphonic Metal. Pra mim estamos acima do nível que sempre imaginei.
Felipe Martins (The Black Bullets) - Faço parte da banda de Classic Rock: The Black Bullets. Nossa proposta é ir aos poucos ir colocando nosso som autoral para as pessoas se acostumarem. Temos um disco lançado e mais algumas músicas prontas para um próximo. Nesse meio tempo fazemos shows com covers e autoral ao mesmo tempo e as vezes shows especial a Led Zeppelin ou Pink Floyd. Mas falando da proposta que eu penso em: primeiro divulgar a banda (independente de ser fazendo cover ou autoral) e segundo é conseguir realmente incluir nosso som autoral ao ponto em que 90% do nosso set seja autoral e 10% de cover no máximo, até q um dia possamos só tocar nosso som e as pessoas irem ao show por isso. Nossa aceitação por onde passamos é sempre muito boa, sempre estamos aumentando o número de seguidores e pessoas que acompanham mesmo que de longe nosso trabalho, a nível nacional ainda não temos essa noção, estamos na internet também, então sabe-se lá quem e de onde conhecem a gente ... rs
Rafael Silva Leal (Seven Bless) - Eu me chamo Rafael e eu sou o Front da banda 7B(Seven Bless)... Nós temos como influências as bandas dos anos 90 e 2000, as bandas da "nova geração¨ e temos como proposta, fazer a mistura do Metal Extremo ao Rock mais melódico, dando assim uma forma (identidade) única a banda... Nesse ano, a 7B completa 10 anos de correria, fazendo com que a 7B faça parte praticamente da metade de minha vida (tenho 24 anos), e com isso a banda torna-se algo de extrema importância para mim, pois é por meio dela, onde eu coloco cada momento de minha vida, sendo eles bons ou ruins, hoje eu não me imagino fazendo o que faço fora da 7B. Devido ao tempo que estamos na estrada, eu creio que a 7B ainda não esta no patamar que deveria estar, a constante mudança de integrantes da banda, torna-se a dificuldade eminente para conquistar o espaço que deveríamos ter conquistado... Porém, o que conquistamos até agora e olhando para trás, posso ver que evoluímos muito e que todos os planos colocado há 10 anos atrás foram atingidos. A aceitação por onde passamos é algo que me surpreende, por misturar diferentes estilos em uma única banda, eu esperava uma renegação por parte da maioria do público e não, sempre que nos apresentamos ganhamos vários elogios e criticas construtivas sobre a 7B e é por isso que me mantenho firme por manter esse sonho de ter uma banda...
Clayson Gomes (80 Rock) - Cara descrever 80 Rock é bem simples. É uma banda cuja proposta é fazer música que a gente goste de tocar, ou seja, nasceu da mistura do gosto de cada um e vem tendo uma aceitação muito grande inclusive até fora do país. Carregamos um pouco de tudo Heavy, Rock, Progressivo, Metal, prevalece o Progressivo como base fundamental do trabalho, mas você pode perceber várias vertentes em uma mesma música. A aceitação do trabalho tem sido muito acima das expectativas da banda, o que nos dá ânimo e fôlego pra seguirmos buscando um lugarzinho ao sol. Criada em 2013 pelos integrantes Clayson Gomes e Cristiano Placido, a banda 80 Rock lançou em agosto de 2015 o EP: ‘Nem Tudo Está Perdido’ e já prepara para 2017 o lançamento de seu segundo trabalho, “Destino”. As composições de suas músicas têm fortes influências do rock clássico e do progressive rock. Atualmente, o primeiro EP ‘Nem Tudo Está Perdido’ está veiculado na programação de diversas rádios e web rádios do Brasil, Espanha, Portugal e Chile. O trabalho da 80 Rock também está presente em algumas coletâneas de sites especializados em música. A banda é composta por Clayson Gomes (vocal e baixo), Cristiano Placido (guitarra), Lúcio Machado (teclado) e Nério Vitor (bateria). Em 2016, a banda participou de diversos festivais, como o Festival MUSA, onde dividiram o palco com novos nomes da cena autoral de Belo Horizonte, como Senior El, Faca Amolada e Miêta. Foram classificados para o Segundo Concurso de Músicas Autorais, do Vitrola Música Bar e premiada nas categorias melhor música autoral, melhor letra, melhor banda autoral e melhor instrumento diferenciado, no Festival Big Rock, que aconteceu em Nova Lima e premiados com o Prêmio Mineiro da Música Independente 2016 na categoria Regional.
Allan Gil (Machine Of War) - A Machine Of War é uma banda que mistura Thrash metal, Crossover e punk e em suas letras expressam situações reais. O nome "Machine Of War" é uma idéia dos geradores de conflito sejam eles, a televisão, internet e entre outros sendo o ser humano o próprio criador da disputa. Estamos em momento de desenvolvimento pois estamos fazendo tudo por conta própria, gravando, editando e mixando. Estamos felizes com a receptividade dada por alguns meios contudo algumas situações como falta de união entristece mais não enfraquece, tendo em vista que sempre fizemos outros trabalhos com pouco ou nenhum apoio (risos) próximo passo gravar é um álbum full e lançar em vinil.
Vivi Alves (deCifra me e Machine Of War) - A deCifra me é uma banda de Heavy Metal Sinfônico, que começou em 2006. Na época, a proposta era bem diferente e não havia um estilo propriamente específico, tocávamos nossas músicas mas também tocávamos várias outras coisas, inclusive covers nacionais. Queríamos aprender e estávamos aprendendo a cada dia dentro do estúdio juntos. Mas foi a partir de 2009 que decidimos criar raízes e tornar a banda mais coesa, estruturando um estilo e modificando nossas composições de acordo com aquela nova situação e foi assim que surgiu a deCifra me como é hoje, buscando um profissionalismo, tentando um espaço na cena e mantendo firme a existência do Metal Sinfônico autoral no Rio de Janeiro. A deCifra me pra mim em especial, é como um filho. Um filho adolescente que dá muito trabalho e que ás vezes me irrita mas, ainda assim, um filho que me dá um orgulho tremendo. Na minha visão, estamos ainda num patamar baixo de acordo com aquilo que desejamos a nível de reconhecimento mas, temos que levar em consideração que o momento não está muito favorável ao nosso estilo. Estamos em baixa e quase não encontramos (pelo menos no nosso Estado) bandas autorais que representem o estilo e segurem a cena. Estamos resistindo. Esse mês lançamos nosso primeiro clipe apresentando a música "Forbidden to live" que estará presente no nosso primeiro álbum com previsão de lançamento para final de março e pelo menos a resposta que estamos tendo sobre esse material está sendo muito positiva. Isso está sendo um super combustível para mim, mostrando que ainda não chegou a hora de parar.
Felipe Kiske (Kanon) - A Kanon é uma banda de Heavy metal autoral, que busca seguir no padrão tradicional dentro do estilo. A proposta da banda é justamente entregar ao ouvinte um som honesto, próprio e que resgate o som do metal oitentista mesclado com elementos contemporâneos. Para mim, a Kanon representa uma conquista, um sonho que estou vivendo e espero realizar muitas coisas ainda com a banda. Gravar um Ep é o grande objetivo agora. A banda existe desde 2012 e apesar de termos musicas autorais, não gravamos ainda devido as constantes mudanças na formação. Já estivemos num patamar muito legal dentro do underground carioca, mas não demos sequência justamente por causa das mudanças de formação, o que atrasou todos os processos da banda. Acredito que como a banda já teve boa aceitação no underground, a aceitação no cenário nacional será consequência de um trabalho sério. Neste momento a Kanon está a todo vapor!
Marco Velho Monge (Velho Monge) - A banda foi formada em 2013, por mim e pelo vocalista Nado Podrera. A banda tem influências que variam entre o rock nacional dos anos 80 e uma mistura de Pop rock atual. No atual momento do mercado fonográfico, tão rotativo e descartáveis, temos um objetivo de se firmar na cena nacional. Já temos 02 clipes que estão disponíveis no YouTube e temos 15 músicas que também estão disponíveis na web. Lançamos o primeiro EP no final de 2014, com o título: "Vida longa ao rock and roll" e o segundo no final de 2015, com o título: "Não faça guerra". Temos músicas muito fortes comercialmente como: "Caminho incerto" e "Estranho", do primeiro EP e "Por amor", "Não faça guerra" e a que estamos trabalhando no momento. "Estou indo embora", do segundo EP focamos fortemente na marca e no logo mascote da banda. Acreditamos que no cenário atual, o Velho Monge é forte o bastante para despontar em todo Brasil como uma banda que resgata o original rock nacional. Atualmente estamos com novos integrantes: O guitarrista Mauro Perrella, o baterista Alexandre de Almeida e o baixista Adriano Azevedo. São grandes e experientes músicos, que já estão totalmente familiarizados com o som da banda. Para saber mais sobre o nosso trabalho, nos encontre nas principais redes sociais e no YouTube. OBRIGADO PELA OPORTUNIDADE VELHO MONGE
Vicktor Correa (Urantia) - A proposta é apresentar um Heavy metal mais raiz com vocal feminino. Sem vocais líricos e muitos elementos orquestrais, fugindo um pouco dos estilos populares atuais. Além disso, tratamos de temas como mistério, filosofia e crença nas letras. Estamos preparando um EP para ser lançado até junho desse ano, que dará uma introdução ao álbum full length "Against The Storm". A banda ainda se encontra abaixo do patamar esperado devido a estarmos no inicio dos trabalhos ainda. Apesar de termos tocado poucas vezes ao vivo e a formação estar incompleta, a banda está bem ativa fazendo gravações e pré produções de músicas. E já conta com material de merchandising.
Emerson Mello (Dancing Flame) - A Dancing Flame desde o seu inicio tem a proposta de transitar entre o hard rock e o Heavy metal tradicional, por isto nos definimos como Hard heavy. A idéia é unir peso e melodia com refrões marcantes e riffs sólidos dentre de uma variação harmônica e melódica. Pra mim ela representa a realização de um sonho de estar em uma banda, poder fazer suas próprias músicas, colocar suas próprias idéias, sua maneira de ver o mundo, gravar álbuns, tocar para as pessoas e ter seu trabalho apreciado por pessoas em diferentes lugares do mundo. Em relação ao patamar acho que todos nós como seres humanos estamos sempre buscando mais e querendo evoluir. Com a banda não é diferente. Estamos trabalhando na pré-produção de um novo álbum que iremos lançar este ano e queremos colocar a banda num patamar acima do que estamos hoje. A aceitação da banda na cena Heavy nacional tem sido muito boa, nosso último álbum obteve ótima repercussão na mídia especializada e junto ao público e obteve nota 8 na Roadie Crew,principal revista do gênero no Brasil. Recentemente fomos citados na Roadie Crew na edição especial de Hard Rock. Também participamos de um tributo à banda paulistana Harppia, que foi lançado pela gravadora portuguesa Metal Soldiers, chamado "Flight Without Back" aonde tivemos a oportunidade de regravar o clássico "Salém Cidade das Bruxas". A versão foi muito elogiada no meio metálico, inclusive por integrantes do próprio Harppia. Este feito foi motivo de muita satisfação para a banda.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
ATTOMICA - Três décadas de puro metal
A banda brasileira de Thrash Metal Attomica, fundada em 1985, realizou um grande show no Brasil no Sesc de São José dos Campos/SP em comemoração de suas 3 décadas de estrada. Neste show a banda registrou grandes momentos e depoimentos dos seus fãs que expressaram a importância e relevância histórica da banda para o metal brasileiro e mundial.
O show aconteceu na cidade de origem do Attomica, São José dos Campos, uma Cidade do Estado de São Paulo, localizada na região conhecida como Vale do Paraíba.
Durante o show a banda executou vários clássicos lançados nas
últimas três décadas, como “Marching Over Blood”, “Limits Of Insanity”,
“Deathraiser” e músicas mais recentes como “The Last Samurai”, último single da
banda.
Marcelos Souza (guitarra/back vocal) falou sobre o que
representa estar no Attomica: "Em Primeiro lugar é uma honra estar tocando
no Attomica que é uma banda de muito respeito, muito fãs e ao mesmo tempo uma
responsabilidade grande de poder manter a qualidade."
Argos Danckas (Bateria) falou sobre como é estar diante dos
fãs da banda: "aqui é a cidade de origem da banda, é o berço da banda! O
prazer de tocar para a galera, para quem é fã da banda, a energia, a vibe de
você subir no palco e ouvir aquela galera gritando o nome da banda, é
fantástico.
Andre Rod (baixo/vocal) destacou a importância desse show e
da nova geração: "Aqui no Sesc aconteceu o primeiro show da banda e hoje estamos aqui novamente..."
"...e a cada lugar que temos ido temos visto essa
molecada, é importante".
Aos poucos cada um desses vídeos serão lançados no canal do
Youtube e nas redes sociais da banda.
O primeiro vídeo é um mini documentário e em paralelo a banda
disponibiliza o ao vivo de seu último single “The Last Samurai”.
Confira os vídeos:
A banda que agora está fixa como um trio após a saída de
Thiago Donizeth (Guitarra), segue fazendo alguns shows pelo Brasil, mas o foco
principal é a preparação e produção do novo álbum previsto para o segundo
semestre de 2017.
Links da banda:
Matéria realizada por Vivi Alves, do Blog parceiro: O Portal Death Mask
Vivi Alves é uma musicista e professora de canto de Duque de Caxias na Baixada Fluminense - RJ.
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